CherryPy – WebApps com recheio
Sou um cara das “antigas”. Comecei a programar para web na época que Perl era algo novíssimo e revolucionário, Guido van Rossum ainda não estava envolvido com cobras e o Netscape Enterprise Server era o que havia de mais rápido. Pois é.
Para criar programas que rodavam no browser, você tinha uma opção. CGI. E o tal do Common Gateway Interface sempre funcionou. E pessoalmente, usava ele até pouco tempo atrás. Semana passada na verdade .
Com o advento das novas tecnologias web (Rails, Django, e etc…), me atualizei e comecei a trabalhar com elas também. Mas sempre me sentia “preso”. CGI é obsoleto e lento (na maioria das vezes), mas você tem uma flexibilidade incomparável.
Montando um projeto interno da @aedtech, comecei a procurar um ambiente mais… neutro. Algo que pudesse ter a flexibilidade dos CGIs, mas num ambiente mais rápido, eficiente e inteligente. Depois de pesquisar bastante, achei a solução: CherryPy.
CherryPy é um framework HTTP, bem “pythonico”. O que me empolgou é a facilidade, o uso correto e sensato de classes e como o projeto está maduro. A forma mais fácil de descrever como o gostoso de trabalhar com esse framework é mostrar um pouco de código. E segue um snippet direto do site do projeto:
import cherrypy class HelloWorld(object): def index(self): return "Hello World!" index.exposed = True cherrypy.quickstart(HelloWorld())
Simples né? Os testes de cientista louco começam hoje, misturando isso com mongoDB, Memcached e outras coisinhas mais